A procura por qualidade de vida não está somente relacionada a uma boa alimentação, prática regular de esportes ou boas noites de sono. A saúde bucal é considerada a porta de entrada para
o sucesso a longo prazo. O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise comparativa sobre a taxa de sobrevivência de implantes cone Morse (Systhex®, 3.5/13mm, torque > 45 e <
60 Ncm, Avantt® e Atractt® Curitiba, Brasil) em maxila anterior superior, sem carga imediata.
Foram incluídos pacientes do sexo masculino e feminino, com idades entre 28 e 65 anos, sem doenças pré-existentes, não fumantes e não alcoólatras, sendo o período de reabertura de 90 dias.
Foram analisados 413 implantes, por meio de radiografias periapicais, sondagem clínica e tomografia computadorizada, durante um período de acompanhamento de até 10 anos. Implantes com mais de 3mm de perda de óssea em relação à crista óssea mesial ou distal e implantes com de 3mm de sondagem em relação à crista óssea foram considerados perdidos além de implantes perdidos no momento da reabertura ou por eventos adversos. Como resultados, obtivemos uma taxa de 97,65% de taxa de sucesso nos implantes com 10 anos de acompanhamento e de 98% de taxa de sucesso em implantes com 6 anos de acompanhamento demonstrando com 99,9% de certeza que não há diferença estatística significativa entre os dois grupos. A região anatômica mais afetada foi a do canino superior direita. Como conclusão podemos afirmar que a taxa de sobrevivência dos implantes Atractt com 10 anos mesmo sendo uma pouco menor ao longo do tempo não foi estatisticamente relevante quando comparados com os implantes Avantt® em um período de 6 anos, sendo ambos indicados para utilização em região anterior superior, atingindo a taxa de sucesso semelhante a encontrada na literatura atual.