Avaliação in vitro da infiltração bacteriana através da interface Implante-pilar do cone Morse

Surpreenda-se com o futuro!

Avaliação in vitro da infiltração bacteriana através da interface Implante-pilar do cone Morse

Resumo:
Foram utilizados 45 conjuntos de implante-minipilar de corpo único dividido em três grupos .Hexágono interno ,hexágono externo e cone morse.Montados de forma estério e colocado em cultura liquida contaminada com “E.coli” .Foram monitorados e trocado o meio de cultura diariamente por 14 dias .Após esse período os corpos de prova foram descontaminados e abertos ,coletado material da câmara interna do implante a fim de estudar os resultados.
Proposição:
Verificar a presença ou não de bactérias no interior dos implantes estudo in vitro.
Materiais e métodos:
Foram utilizados implantes da marca Systhex®.
15 corpos implate-minipilar de corpo único para  Hexágono externo, Hexágono interno e 15 Cone Morse 45 corpos de amostra.
Em ambiente adequado juntamente com paramentação devida, os conjuntos receberam torque 32N (HE e HI) e 20N (CM), todos conferidos com torquímetro digital.
Imersão de cada grupo no meio de cultura contendo E.Coli ATCC25922  estufa á 37°C Troca da cultura 24 em 24hr durante 14 dias.
Descontaminação da superficie externa a fim de evitar interferências nos resultados com ácido peracético em esfregasso com gaze por 20seg.
Para cada corpo de prova 2 tubos  superfície externa e superfície interna
Os corpos tiverama seguinte manipulação após a desinfecção:
1 – Coleta do material na junção implante pilar ,colocando-se a ponta do microbrush no tubo de ensaio com meio de cultura e identificando o tipo de conexão (He,Hi ,
Cone morse) e meio externo do implante
2 – Coleta do material na câmara interna do implante ,colocando-se a ponta do microbrush no tubo de ensaio com meio de cultura e identificando o tipo de
conexão (He,Hi , Cone morse) e meio interno do implante. Das possíveis cepas da bactéria Escherichia coli foram coletadas e transportadas para o ágar BHI e
incubadas a 37oC por 24 horas, para confirmação dos resultados do exame macroscópico de crescimento.
Resultados:
Respeitado o cultivo de 24 horas tempo necessário para observar possíveis unidades formadoras de colônias (UFC), se procedeu a leitura da turbidez do meio de
cultura dos corpos de prova. Adquirindo assim, os resultados.Os dados foram analisados qualitativamente de forma dicotômica, sendo os tubos classificados como
turvo ou não turvo.(turvo igual contaminado)
Conclusão:
Diante de resultados tão discrepantes entre os implantes HE e cone Morse concluímos que mais estudos precisam ser feitos para ter uma maior comprovação
científica no que diz respeito às diferentes plataformas de implante .Com o estabelecimento de maiores e diversificados tipos de estudos, haverá uma maior
exigência aos fabricantes no que diz respeito ao controle de qualidade dos implantes e componentes

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